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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Minha estréia em uma exposição de arte têxtil


Olá, tudo bem com você?

Aqui tudo ótimo. Super feliz com a minha estréia em uma exposição.

Resolvi fazer esta postagem para contar um pouco mais sobre minha peça e o significado dela e também deixar o convite para que você a conheça pessoalmente.
Vamos lá?
  

Tudo começou no ano passado, quando a Cíça Mora (a quem eu sou imensamente grata) nos apresentou o projeto "Vamos colorir o Mundo!?". 
Casa artista convidado teria que mostrar o seu jeito de colorir o mundo.  

Uma sugestão foi pensar no que nos incomodava e nas coisas ruins do mundo que queríamos mudar. 
E o maior desafio é que cada peça teria que ser monocromática. É aí que o bicho começou a pegar e tivemos que colocar a cabeça pra funcionar, rs.

Quem me conhece, sabe que sou uma pessoa otimista, que tenta sempre levar uma vida leve e reforçar o que há de bom na vida, então não estava conseguindo pensar por esse lado do que está ruim no mundo.

E desse modo, minha inspiração veio dos meus sobrinhos que moram no interior de Minas Gerais.
Por ser uma cidade pequena, apesar de terem acesso à algumas tecnologias, eles ainda se divertem como na nossa época de infância, com outros tipos de brincadeiras.




Toda vez que vamos até lá e eles andam no carro, ficam no caminho todo brincando de "Fusquém", que é a versão deles da antiga brincadeira de Fusca Azul.

Não sei se você conhece essa brincadeira, mas consiste em dar um "tapinha" ou "empurrãozinho" quando se avista um Fusca na cor azul (no caso deles, qualquer cor de fusca tá valendo, rs). E isso vira uma festa no carro, cada vez que avistam um fusca, eles dão um tapinha de leve no outro e dizem "Fusquém". E a cada novo Fusca que aparece na rua é uma risaiada dentro do carro, que contagia os adultos e acabamos entrando na brincadeira também.

E esse é o conceito da minha obra: Desejo mais brincadeiras e leveza para o mundo.

Nesse detalhe dá pra ver um pouco de uma das rodas do Fusca, com pecinhas bem pequetitinhas de tecido. Os paralelepípedos foram feitos com quilting livre.



Confesso que estava insegura com o trabalho, mas fui tão bem recebida na feira pelas colegas artistas mais experientes e até pelo público, que fiquei imensamente feliz. Acredita que dei até autógrafo para duas moças que compraram os catálogos da exposição? Hehehe.

Pra quem quiser ver meu trabalho de pertinho e também conhecer os trabalhos maravilhosos que fazem parte da exposição "Vamos Colorir o Mundo!?", é só visitar a Brazil Patchwork Show, que vai até sábado. (a feira está linda também).


E se não der pra visitar agora, você ainda tem a chance de visitar na Mega Artesanal que acontecerá de 12 a 17 de julho no Centro de Exposição Imigrantes.

Espero que tenha gostado.

Um grande abraço!!

Participando dos blogs:
Live a Colorful Life
Confessions of a Fabric Addict
Faith and Fabric
A quilting reader's garden
Fort Worth Fabric Studio